Olhou para baixo e, tão logo, percebeu um botão desabotoado. Imediatamente fez-se corar. Paralisada por alguns um segundo, pareceu uma eternidade, até que rapidamente abotoasse o atrevido botão que resolvera escapar de seu devido lugar.
Olhou para os lados, certificando-se que ninguém percebera o tão embarassante momento que se passara.
São coisas da vida, que acontecem sem explicação.
Riu-se do desespero vivido. Esboçou um singelo sorriso nervoso. Rindo de si mesma.
Anos mais tarde desabotoaria propositalmente, esperando alguém timidamente alertá-la do ocorrido. E então, calmamente olharia para baixo, retornaria o olhar agradecido e, só em seguida, abotoaria o ingênuo botão.
Belíssimo, sensação gostosa de se passar.
ResponderExcluirbjs Minny
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ResponderExcluiras vezes fica aberto, porque caiu o botão...
ResponderExcluirruim mesmo é se é da calça. Daí é brabera.
É impressionante imaginar a ideia que fazemos de nós mesmos ao espelho.
ResponderExcluirOu nem pensar mesmo, idealizar um espelho e impressionar aquilo que se diz ideal.