segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Ventania

Tudo venta, tudo sopra.
Procuro um lugar seco, vazio
um lugar de quietude.

Agarro-me nos sorrisos espontâneos,
que nascem de uma inocência almejada,
de um futuro incerto.

Sento-me num balanço,
seguro as correntes e sopro,
e vento e aquieto-me

Abro os braços e a janela,
o cabelo voa e tudo passa,
também se vai o sorriso embora.

E agora?

4 comentários: